Na quarta-feira (10), a moeda norte-americana fechou em queda de 0,86%, a R$ 5,0848.
Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 0,86%, a R$ 5,0848 – menor patamar de fechamento desde 15 de junho (R$ 5,0265). Com o resultado, passou a acumular queda de 1,73% no mês. No ano, tem desvalorização de 8,79% frente ao real.
O que está mexendo com os mercados?
No exterior, sinais de arrefecimento da inflação nos Estados Unidos reforçam as apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) será menos agressivo nos aumentos de juros, o que contribui para um arrefecimento do dólar frente a outras moedas.
O preço médio da gasolina no varejo dos EUA caiu abaixo de US$ 4 por galão nesta quinta-feira pela primeira vez em meses, dando algum alívio aos motoristas do maior consumidor mundial do combustível depois de terem atingido um pico recorde de US$ 5,02 em junho.
Mais cedo, o Departamento do Comércio dos EUA mostrou que os preços ao produtor tiveram deflação de 0,5% em julho, após uma alta de 1% no mês anterior.
Por aqui, o IBGE divulgou mais cedo o resultado do setor de serviços em junho, que mostrou alta de 0,7%, no segundo mês seguido de expansão.
Na terça-feira, o instituto mostrou que o IPCA veio negativo em 0,68% julho, em razão dos cortes de preços de combustíveis, e o Banco Central reiterou expectativa do mercado de provável fim do ciclo de alta dos juros.
O ponto de preocupação tanto nos EUA como no Brasil está na alta dos preços de alimentos, mesmo com a redução recente observada nos preços das commodities agrícolas.
Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/08/11/dolar.ghtml
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